Sou Alma Silvestre. Escrevo histórias desde sempre.
As minha histórias começaram por ser para uma criança: para mim. Hoje continuo a escrevê-las e digo que são para crianças porque eu continuo a escrever para a menina que fui, a inspirar-me nela, a deixar que me leve pela mão nas suas explorações da vida, do mundo.
Mas também quero que outras crianças as leiam e se sirvam delas para sonhar, aprender, esquecer, viajar, o que for.
Sou Alma. Sou escritora.
Histórias são coisas sérias. Sobretudo as histórias para crianças.
Criatividade, simbologia, expressão e desenvolvimento físico, psíquico, social, estão profundamente ligados.
Quero pôr no mundo mais histórias para as crianças e para os adultos que lidam com crianças (inclusivamente com a criança que foram um dia e são ainda). E quero pôr no mundo histórias que sejam espelhos dos problemas das crianças e ao mesmo tempo ferramentas para construir bons caminhos no mundo e em si.
Que as minhas histórias sejam refúgios e campo de aventuras e trampolins e tocas e tapetes mágicos e companheiros e aconchego...
Faltam boas histórias no mundo; ainda que já haja tantas e tantas boas histórias no mundo.